Considerando uma mulher comum, na população geral, o risco absoluto de desenvolver câncer de mama durante toda a vida é cerca de 10 - 12% (dados americanos) - ou seja, 1 em cada 8 mulheres terá câncer de mama durante a vida. Existem grupos de pessoas que têm uma chance maior de desenvolver câncer de mama e, por isso, devem ser acompanhados de forma diferenciada.

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Estima-se que cerca de 5 - 10% dos casos de câncer de mama sejam hereditários, relacionados a mutações genéticas conhecidas ou não. Um exemplo bastante popular nos dias de hoje são as mutações dos genes BRCA 1 e BRCA 2, caso famoso pela cirurgia redutora de risco a que se submeteu a atriz Angelina Jolie em 2013.

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Além das mutações genéticas, existem outros fatores que sabidamente aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama como histórico familiar de câncer de mama,  a radioterapia sobre o tórax na adolescência (frequente no tratamento de linfoma), lesões benignas da mama que aumentam risco (com atipias), etc...

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Indivíduos considerados como de alto risco, devem ter acompanhamento e aconselhamento especializado pois a forma de realizar diagnóstico precoce difere do resto da população e, em alguns casos, existem medidas que reduzem a chance de desenvolver este tipo de neoplasia. Orientamos iniciar o acompanhamento tão precocemente quanto se identifique fatores de risco para se enquadrar neste grupo e a realização de exames adequados com periodicidade diferenciada.

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